As 10 melhores técnicas de estudo segundo estudo científico

Segundo um estudo científico publicado no artigo Psychological Science in the Public Interest são dez as melhores técnicas de estudo, havendo algumas que se destacam mais pelos resultados positivos.
No entanto, é preciso advertir que não é pelo fato de umas técnicas terem melhores resultados do que outras que elas terão o mesmo desempenho em si. 



Cada pessoa deve avaliá-las por si mesma e concluir qual delas lhe traz melhores resultados.


Interrogação Elaborativa (utilidade: Moderada)


Este método baseia-se em questões de interrogação: “porque é que x=y?” e a cada resposta que for encontrando vai tirando notas. Este é um bom método porque é simples e toda a gente o consegue aplicar. É necessário contudo ter uma boa base de conhecimentos para as questões certas serem colocadas. Caso o consiga, este será um método bastante eficaz e poupa bastante tempo no estudo.



Auto-Explicação (utilidade: Moderada)


Trata-se de ler a matéria e explicá-la a si mesmo com palavras suas. Esta técnica torna-se mais eficiente quando utilizada aquando das aulas e não após o estudo.



Fazer Resumos (utilidade: baixa)


Uma ótima técnica para preparação de exames escritos mas não para outro tipo de exames, como testes de resposta múltipla.
Embora seja uma técnica de estudo de utilidade baixa, para quem já está habituado a tirar notas e a resumir tudo esta pode ser efetivamente mais útil do que outras, como o sublinhar e o reler textos.


Sublinhar (utilidade: baixa)


Apesar da sua popularidade, provou-se ser uma técnica ineficaz no que tocam os bons resultados no estudo. É pouco exigente uma vez que se baseia apenas na leitura de um simples texto e sublinhar os aspetos principais. Ao sublinhar apenas o seu cérebro pouco irá assimilar. Esta técnica poderá dar alguns resultados se for associada com outras técnicas


Mnemónicas (utilidade: baixa)


“Uma mnemónica (português europeu) ou mnemônica (português brasileiro) é um auxiliar de memória. São, tipicamente, verbais, e utilizados para memorizar listas ou fórmulas, e baseiam-se em formas simples de memorizar maiores construções, baseados no princípio de que a mente humana tem mais facilidade de memorizar dados quando estes são associados a informação pessoal, espacial ou de carácter relativamente importante, do que dados organizados de forma não sugestiva (para o indivíduo) ou sem significado aparente. Porém, estas sequências têm que fazer algum sentido, ou serão igualmente difíceis de memorizar” in Wikipédia.

Resumindo: as mnemónicas só são úteis quando as matérias a estudar tenham palavras-chave fáceis de memorizar, caso contrário será inútil usar esta técnica. Use-as apenas para casos específicos, não para grandes quantidades de informação.


Visualização mental (utilidade: baixa)


Com esta técnica foi pedido aos alunos que criassem imagens à medida que liam os textos e verificou-se que era uma tarefa difícil para eles. Concluiu-se que em relação a textos mais longos, esta técnica mostrou-se ineficaz. Apenas um aspeto positivo em relação à memorização de frases.


Releitura (utilidade: baixa)


Reler textos é uma das técnicas menos efetivas. Contudo em determinados tipos de leitura (releitura em massa) pode revelar-se mais eficaz do que resumir ou sublinhar, se aplicados no mesmo período de tempo. Se usar esta técnica deve, pois, reler imediatamente após ter lido, por diversas vezes.


Teste prático (utilidade: alta)


Fazer um teste, apesar de haver estudos que provam que este tipo de avaliação não é totalmente eficaz, o que é fato é que os testes práticos podem efetivamente ajudar no estudo e na assimilação de conhecimentos. Recomenda-se, por isso, uma técnica de estudo que em tudo se assemelhe aos testes práticos realizados pelos professores. Fazer exercícios de provas anteriores, por exemplo. Poderá encontrar na internet muitos espaços com todo o tipo de exercícios para praticar.


Prática Distribuída (utilidade: alta)


Distribuir o estudo ao longo do tempo é a máxima desta técnica. Não estudar apenas na véspera dos testes, por exemplo. Para além de não assimilar a matéria, não ficará bem preparado para os exames. A pesquisa mostra que se quiser lembrar o que foi estudado por algum tempo, digamos por 5 anos, deve estudar de 6 em 6 meses. Se quiser lembrar por uma semana, deve estudar uma vez por dia. Também poderá usar a técnica diariamente, 3 vezes ao dia, intervalando o estudo com períodos de descanso


Estudo Intercalado (utilidade: moderada)

O estudo intercalado diz-nos para fazer um estudo por matérias e ir intercalando os diversos assuntos. O único aspeto positivo desta técnica é conseguir que se passe mais tempo a estudar. O estudo revelou ainda que esta técnica pode ser positiva quando se está a estudar ciências exatas.

Concorda com este estudo? Utiliza algumas destas técnicas? Este artigo ajudou-o de alguma forma?
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Fonte: Big Think

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